quinta-feira, 30 de julho de 2015

EM BUSCA DA CADELA PERDIDA




Transcrição da postagem feita por:GENILSON TADEU.

Nos deparamos com uma situação inusitada hoje.
Fomos contactados pela Margareth Barata, de um fato ocorrido la na fazenda que foi do seu pai em Santa Maria, onde hoje seu marido Ton trabalha. 
No ultimo sábado dia 25 portanto a 4 dias atrás o vaqueiro (Aguinaldo) da fazenda saiu para reunir o gado no pasto próximo a pedra da foto em anexo e ouviu um cão latindo, não o encontrou depois de muitas buscas o cão foi visto bem no meio da pedra em um local de grande dificuldade de acesso.
Depois de várias tentativas de resgate não tendo exito nos comunicou o fato ontem a tarde. Hoje pela manhã nos deslocamos até lá e tentamos o regate com o apoio da PMMA e o GENESIS com equipamentos de rapel, porém sem exito também. Já desanimados sem esperanças pois não havíamos visto o tal cão e nem o ouvimos até o momento de virmos embora, acreditávamos que ele já havia morrido. de repente em um último assovio quando descíamos o cãozinho começou a uivar como se estivesse chorando e apareceu por um instante, neste momento ficamos angustiados e sem alternativas viemos embora.
chegando aqui não conformados fizemos contatos com o pessoal do corpo de bombeiros.
E amanhã se assim Deus permitir estaremos lá em busca daquele cão que possivelmente foi utilizado por um caçador que o abandonou diante das circunstâncias.


domingo, 26 de julho de 2015

BOMBA PULVERIZADORA: A FOICE MODERNA DA MORTE

Um menino de sete anos morreu depois de comer uma couve que estava contaminada com agrotóxicos, em uma fazenda de Porto dos Gaúchos, a 644 km de Cuiabá, onde morava com os avós. Após passar mal, a criança foi levada ao hospital e morreu na segunda-feira (15) em Tangará da Serra, a 242 km da capital.

De acordo com a Polícia Civil, na sexta-feira (12), Antonny Gabriel da Silva teria comido uma porção de couve durante o almoço com a família. A hortaliça era cultivada em uma horta da fazenda. A suspeita da polícia é de que houve excesso na quantidade do agrotóxico ou aplicação incorreta do produto.

Os parentes de Antony informaram ao G1 que o menino teve cinco paradas cardiorrespiratórias entre domingo (14) e segunda-feira. O corpo da criança foi enterrado nesta terça-feira (16). A família, que não quis se identificar, afirmou que nunca teve problemas com o cultivo na horta e que vai aguardar o resultado dos exames feitos no corpo do menino.

“A princípio essa hortaliça estava envenenada. Ele deu entrada no hospital com sintomas de intoxicação causada por um agrotóxico que foi usado. Todos os familiares também passaram mal. Eu chamei técnicos para avaliarem essa horta e apurar a responsabilidade”, disse ao G1 o delegado Albertino Felix de Brito Júnior.

Segundo o delegado, policiais devem investigar o atendimento feito nos três hospitais em que Antony foi socorrido. Os avós e os demais familiares ainda não prestaram depoimento à Polícia Civil. Os produtos usados na horta também vão ser avaliados pela polícia. O exame de necropsia deve ficar pronto entre cinco a 10 dias, conforme o delegado. "Nós abrimos o inquérito para apurar o que realmente aconteceu. Mas temos a certeza que a causa da morte foi por intoxicação", afirmou Júnior.

LEIA NA ÍNTEGRA EM:MENINO MORRE NO MATO GROSSO

sexta-feira, 24 de julho de 2015

AMAZÔNIA OCUPADA



realidade de garimpeiros, seringueiros, índios e migrantes na Amazônia é mostrada em 75 imagens de João Paulo Farkas, clicadas entre 1984 e 1993, que ganham uma exposição a partir desta sexta (24), no Sesc Bom Retiro. Na série, o fotógrafo conta histórias humanas, como a vitimização e lado heroico dos aventureiros.

Filho de Thomaz Farkas, sócio fundador da Fotoptica e pioneiro da fotografia moderna no Brasil, João sempre esteve em contato com a fotografia. Trabalhou nas revistas Veja e IstoÉ, onde o trabalho com a Amazônia começou.

SERENAMENTE


quinta-feira, 23 de julho de 2015

MEIO AMBIENTE E O COLONIÃO NA EXPANSÃO DA PECUÁRIA

NOTA DO BLOG: Esse artigo relata justamente uma questão ambiental observada em nosso município, sobretudo na região em que a atividade econômica está centrada na pecuária. Sem ser oposição ao desenvolvimento, mas trazendo para nossa pauta a questão ambiental, compartilho esse artigo acadêmico interessante sobre a Região do Rio Doce.



RESUMO 
No médio rio Doce, entre 1930 e 1960, as terras de floresta foram ocupadas pela agricultura e pecuária. No início as culturas agrícolas encontraram condições favoráveis para se expandir, mas não suficientes para se consolidar, antes de dar lugar à pecuária, como é comum na história da agricultura brasileira. As terras cobertas pela floresta foram tomadas pelo capim-colonião (Panicum maximum Jacq. var. maximum) num ritmo maior que o avanço da atividade humana. A gramínea africana encontrou condições excepcionais para se alastrar, dadas pelo relevo, pelo clima e pelo manejo praticado por agricultores e fazendeiros. As suas características biológicas favoreceram o avanço das pastagens. O capim-colonião não diminui a força dos elementos socioeconômicos, marcados por relações de poder em que o fazendeiro levava nítida vantagem, mas entender sua biologia contribui para a compreensão da configuração do território do rio Doce.

"A mentalidade do agricultor é outra, é diferente do pecuarista, profundamente diferente do pecuarista, ele é mais ligado à terra, é mais ligado à ecologia e o pecuarista não, pecuarista é um predador é a própria atividade dele é de tirar o máximo proveito sem devolver nada, por isso que essas terras estão empobrecidas quando chegou no ponto em que ele pensava investir nas terras ele preferiu comprar terra no Paraná e depois, comprar terra no Pará é mais fácil, é mais cômodo e mais econômico pra ele fazer isso do que recuperar as terras, vai ter que fazer investimento nela que a tecnologia dá a solução pra isso mas gasta dinheiro e ele não quer."

Palavras-chave: Rio Doce, capim-colonião, espécie invasora

Leia o artigo na íntegra emVaria Historia - Biological elements in the River Doce's territory configuration