Saudades do tempo
Em que podia brincar
às margens do São Manoel
Sem precisar me preocupar.
Com essa falta d'água
Ou com a poluição,
Os dejetos jogados no rio,
Trazem-nos destruição.
Saudades do tempo
Em que pescava com meu Paizinho
E caso sentisse sede
Deleitava-me com a água do rio.
Ele era majestoso
E emanava água corrente
Vieram empresas com "grandes projetos"
Partindo o coração da gente.
Não temos água na torneira,
Muito mal na geladeira,
E ainda há quem diga:
“tudo
isso é besteira”.
Besteira é continuar
A usar sem pensar
No que pode acontecer
Se não pararmos de desperdiçar.
Isso não é brincadeira.
O ciclo pode não passar.
Se permanecer o descaso
A água pode acabar!
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